A Taurus Armas, listada no Nível 2 de Governança Corporativa da B3 (Símbolos: TASA3, TASA4), realizou seu Investor Day 2025, em parceria com a APIMEC (Associação dos Profissionais de Investimentos de Mercado de Capitais), nesta quarta-feira (10.dez.2025). 

A reunião aconteceu na loja conceito AMTT (Armas, Munições, Tiro e Treinamento) em São Paulo e teve a presença de Luiz Barsi Filho, maior acionista individual da companhia, além de analistas de mercado, investidores e demais interessados. A apresentação foi conduzida pelo CEO Global da Taurus, Salesio Nuhs.

Durante o evento, a Apimec entregou à Taurus o Selo Apimec de Assiduidade. Essa foi a oitava vez consecutiva que a empresa recebeu esse reconhecimento da entidade. O selo prestigia empresas de capital aberto que participam de reuniões públicas com analistas de investimento, atestando sua consistência, transparência e boa governança corporativa, fortalecendo a confiança no mercado financeiro.

Receita Operacional Líquida. A Receita Operacional Líquida da empresa foi de R$ 727,4 milhões em 2019 (9M19) para R$ 1.071,8 bilhão em 2025 (9M25). Isso representa crescimento de 47,3%. O Lucro Bruto foi de R$ 365,5 milhões (9M25), representando crescimento de 42,6% sobre 2019 (9M19). A margem bruta é de 31,1% (3T25). A venda de novos produtos respondeu por 22,2% da receita de armas e acessórios nos 9M25.

Ebitda. O Ebitda nos 9M25 foi de R$ 106,1 milhões. Nos 9M24 o valor foi de R$ 164,5 milhões. Exclui as despesas sociais não recorrentes realizadas durante as enchentes no Rio Grande do Sul (9M24 de R$ 1,6 milhão). 

Resultado Líquido. O Resultado Líquido nos 9M25 foi de R$ 83,3 milhões, o que representa 291,1% sobre R$ 21,3 milhões dos 9M19. Receitas de recuperação fiscal 2025 considerando saldo credor de ICMS + DIFAL (Diferencial de Alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) + IR e contribuição social totalizaram em R$ 88 milhões. 

Dívida bruta bancária. A dívida bruta bancária em 30 de setembro de 2025 era de R$ 774,4 milhões. O perfil de vencimento da dívida é de R$ 630,8 milhões em 2025 (curto prazo). A distribuição da dívida por moeda é 80,2% em dólares e 19,8% em reais. Os saques cambiais representam R$ 423,9 milhões que podem ser rolados sendo R$ 206,9 milhões de curto prazo real.

De 2019 a setembro de 2025. Os investimentos foram de R$ 854,6 milhões. A redução da dívida líquida foi de R$ 288,1 milhões. A recompra de ações foi de R$ 11,2 milhões. Os dividendos distribuídos foram de R$ 534,9 milhões. Isso totaliza R$ 1,7 bilhão e 10% em novas ações bonificadas.